quarta-feira, janeiro 30, 2008

Me recordo a alguns anos atrais, quando eu ficava dias inteiro em frente uma parede, sozinho, tocando violão.
Adorava dias como o de hoje. Chuva e frio. Minha mente se transbordava em criatividade.
Cultivava minhas criações com total afeto e laço de amor. Hoje em dia não deixa de ser diferente. Continuo com minhas criações, continuo cultivando elas com um lanço. Não o mesmo. Pois não surgem mais de minha própria criatividade. Talvez até seja, mas não com a mesma finalidade.
A chuva que cai segue soando como a percussão perfeita em cima de minha voz desafinada e o som chocho do meu violão. Trazendo a tona toda a enxurrada de pensamentos e sentimentos, puxando-os para baixo. Como se houvesse uma gravidade (nos dois sentidos possíveis para tal palavra) avassaladora.
Como a musica e o tempo pode ser intensamente importante na formação de nosso psicológico.

Uma tarde, uma chuva, algumas musicas, um acontecimento, uma incerteza, uma instabilidade, um violão, um papel e uma caneta.
Pronto pra seguir em frente?

quarta-feira, janeiro 02, 2008

"O cinema mostra-nos o mundo que cabe em nossos desejos"
- André Bazin

O Desprezo é a história desse mundo.