Ele lhe aparecia agora como um desses recantos da mata, próximo a um riacho, num sombrio misterioso e confortante. Passando num meio-dia quente, ao trote penoso do cavalo, a gente pára ali, olha a sombra e o verde como se fosse para um cantinho de céu...
Mas volvendo depois, numa manhã chuvosa, encontra-se o doce recanto enlameado, escavacado de minhocas, os lindos troncos escorregadios e lodosos, os galhos de redor pingando tristemente.
Da primeira vez, pensa-se em passar a vida inteira naquela frescura e naquela paz; mas à última, sai-se com o coração pesado, curado de bucolismo por muito tempo, vendo-se na realidade como é agressiva e inconstante a natureza...
Ele era bom de ouvir e de olhar, como uma bela paisagem, de quem só se exigisse beleza e cor.
Mas nas hora de tempestade, de abandono, ou solidão, onde iria buscar o seguro companheiro que entende e ensina, e completa o pensamento incompleto, e discute as idéias que vêm vindo, e compreende e retruca ás invenções que a mente vagabunda vai criando?
sábado, junho 23, 2007
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não entendi oO
ResponderExcluirVocê pode encontrar alguém bem próximo de você, que com certeza te entende, completa o pensamento incompleto e que retruca todas as vezes possíveis às invenções que a mente vagabunda vai criando.
ResponderExcluirEstá tão perto de você, mas nunca estamos felizes com essa companhia. Quer dizer, se é que podemos chamá-la de companhia já que esta está dentro de você, dentro da tua própria mente, dentro de tua mente vagabunda.
Podemos não estar felizes, mas nunca estamos sozinhos.
aonde?
ResponderExcluirminha mente me confunde