Entre Amigos, parte 01 @ Quinto Andar
Já estou cansado de quem acha que me toca, que faz da minha vida uma fofoca. Acha que me sufoca e me deprime, felizmente meus medos, minha virtude se comprime. Causando ou pelo menos tentando modificar. Quem sabe sabe e se controla ao caminhar. Tropeça mas sempre levanta de seus deslizes, não vive de passados por cópias de releases. Mas tudo bem, eu nunca vou sair do trilho, não preciso ter sucesso nos meus estribilhos. Já que netos e filhos seguem seus ancestrais, eu trago versos mais desconcertantes do que artes marciais. E não me importo se minha rima te invade, a etiqueta da rua é o respeito e a amizade. No fato em que fatos causam boatos o meu controle vem sempre de acordo com seus meros atos. Então fica no gelo pois o elo eu represento. A rima é rara e no momento esbanja talento, mesmo ao relento me atingir nunca foi fácil. Mais do que nunca desempenho de um modo ágil.
sábado, junho 02, 2007
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''E então vem o tédio. De Senhor dos Assuntos, passar a espectador enfastiado de espetáculo. Tantos fatos simultâneos e entrechocantes, o absurdo promovido a regra de jogo, excesso de vibração, dificuldade em abranger a cena com o simples par de olhos e uma fatigada atenção. Tudo se repete na linha do imprevisto, pois ao imprevisto sucede outro, num mecanismo de monotonia... explosiva. Na hora ingrata de escrever, como optar entre as variedades de insólito? E que dizer, que não seja invalidado pelo acontecimento de logo mais, ou de agora mesmo? Que sentir ou ruminar, se não nos concedem tempo para isso entre dois acontecimentos que desabam como meteoritos sobre a mesa?''
ResponderExcluirGostei pra caralho desse texto do Drummond. Incrívrl, não? haha
beijo.