quarta-feira, novembro 28, 2007

Não faço parte dessa juventude apática.
Re-leitura de meras cópias banalizadas.
Foda-se vc e suas drogas inúteis.
Foda-se essa sua vida regada.
Não faço parte dessa juventude apática.

segunda-feira, novembro 26, 2007

Não sei por que meus passos na verdade para ali me transportam, pois lá me encontro quase sempre sem objetivo determinado, sem nada de definitivo, guiado apenas por esse dom obscuro de saber que ali se passará algo (?).

domingo, novembro 25, 2007

"[...] Quero sempre poder ter um sorriso estampado no meu rosto, mesmo quando a situação não for muito alegre... E que esse meu sorriso consiga transmitir a paz para os que estiverem ao meu redor.
Quero poder fechar meus olhos e imaginar alguém... e poder ter a absoluta certeza de que esse alguém também pensa em mim quando fecha os olhos, que faço falta quando não estou por perto.
Queria ter certeza de que apesar de minhas renúncias e loucuras, alguém me valoriza pelo que sou, não pelo o que tenho... [...]

[...] Que eu nunca deixe minha esperança ser abalada por palavras pessimistas...
Que a esperança nunca me pareça um "não" que a gente teima em maquia-lo de verde e entendê-lo como "sim".
Quero poder ter a liberdade de dizer o que sinto a uma pessoa, de poder dizer a alguém o quanto é especial e importante para mim, sem ter de me preocupar com terceiros...
Sem correr o risco de ferir uma ou mais pessoas com esse sentimento. Quero, um dia, poder dizer às pessoas que nada foi em vão... que o amor existe, que vale a pena se doar às amizades e às pessoas, que a vida é bela sim, e que eu sempre dei o melhor de mim... e que valeu a pena sim!!!"

quinta-feira, novembro 15, 2007


"Queria mostrar um filme violento, em que o amor fizesse parte da história. Não foi minha primeira intenção mostrar a cultura japonesa. Procurava um desafio... Dolls é, para mim, meu filme mais violento porque a morte atinge os personagens de modo muito espontâneo, mais brutal até do que quando causada pela violência. É o destino que os vitima. Mesmo as paisagens estão impregnadas por um sentido de morte, como as flores da cerejeira, que florescem completamente justamente quando estão prestes a cair."



entrevista completa no site: http://www.cineweb.com.br/index_textos.php?id_texto=295




Antes de ler essa entrevista eu já tinha uma noção do quão sutil é o cinema asiático. Mas após a leitura dessa entrevista eu realmente me dei conta da leveza e sutileza dos diretores vindo do horiente.
O filme "Dolls" trata uma forma de perda e reconquista de amores de um modo extretamente sutil. Praticamente sem fala. Somente a fotografia, a direção de arte já se faz juz para passar toda a mensagem. Toda a poesia transgredida pra tela com extrema precisão. Pelo jogo de camera e iluminação. Perfeito!
Com toda e absoluta certeza que afirmo que os melhores filmes vem daquela região do planeta.

Assistam, Dools do cineastra Takeshi Kitano

sexta-feira, novembro 09, 2007

E aquele, entre os homens, que não quer voltar ao pó,
É preciso antes que comece a cantar em qualquer canto um canto de dor.

E aquele, entre os homens, que não quer gestar intrigas,
É preciso antes que aprenda a calar em todas as línguas.

E aquele, entre os homens, que não quer morrer de solidão,
É preciso antes que comece a beijar todas as bocas.

E aquele, entre os homens, que não quer morrer sem verdade,
É preciso antes que aprenda a acreditar em todas elas.

E aquele, entre os homens, que não quer morrer de tédio,
É preciso antes que aprenda a ser todos de todas as maneiras.

E aquele, entre os homens, que quer permanecer íntegro,
É preciso antes que saiba silenciar todas as falas.

E aquele, entre os homens, que quer permanecer sensível,
É preciso antes que saiba sentir tudo de todas as maneiras.

E aquele, entre os homens, que quer permanecer são,
É preciso antes que saiba ter todas as loucuras.

quinta-feira, novembro 08, 2007

E se quiser me encontrar é só dizer o meu nome, obrigado por não perguntar, mas estou bem.

quinta-feira, novembro 01, 2007

Bateu Amor à porta da Loucura.
"Deixa-me entrar - pediu - teu irmão.
Só tu me limparás da lama escura
a que me conduziu minha paixão."

A Loucura desdenha recebê-lo,
sabendo quanto Amor vive de engano,
mas estarrece de surpresa ao vê-lo,
de humano que era, assim tão inumano.

E exclama: "Entra correndo, o pouso é teu.
Mais que ninguém mereces habitar
minha casa infernal, feita de breu,

enquanto me retiro, sem destino,
pois não sei de mais triste de desatino
que este mal sem perdão, o mal de amar."