Bateu Amor à porta da Loucura.
"Deixa-me entrar - pediu - teu irmão.
Só tu me limparás da lama escura
a que me conduziu minha paixão."
A Loucura desdenha recebê-lo,
sabendo quanto Amor vive de engano,
mas estarrece de surpresa ao vê-lo,
de humano que era, assim tão inumano.
E exclama: "Entra correndo, o pouso é teu.
Mais que ninguém mereces habitar
minha casa infernal, feita de breu,
enquanto me retiro, sem destino,
pois não sei de mais triste de desatino
que este mal sem perdão, o mal de amar."
quinta-feira, novembro 01, 2007
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''enquanto me retiro, sem destino,
ResponderExcluirpois não sei de mais triste de desatino
que este mal sem perdão, o mal de amar''.
É tão legal ler um poema e... sei lá, achar legal, né?! É,, é idiota dizer que é legal achar legal, mas não consigo encontrar uma maneira de dizer. Saco.
Mas enfim, foda DEMAIS! Vou até copiar aqui ;D
Beijo Van, se cuida!